Escrevendo adoidado pra não endoidar

Volume 4

Por Rui Werneck de Capistrano

Código do livro: 135860

Categorias

Humor, Diversos, Literatura Nacional

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Sinopse

Último dos 4 volumes das minhas escrituras. Leia, espalhe e seja feliz.

As tendências estão à solta, os referenciais emergem das catacumbas da sociedade. As técnicas de sobrevivência pululam em abundância e sob o comando de palavras mágicas como coaching, emotional intellect, counselling, mentoring, trainee, self control, brain power, personal training, head hunter, PhD. O círculo de fogo está bem à sua frente. Estalam o chicote e você salta por dentro dele, com terno sob medida, sem se queimar, e recebe as palmas da plateia, da família, dos amigos. You are the champion of the wrong. Os patamares são desenhados com degraus cada vez mais altos e em perspectivas globais. O ambiente de trabalho tornou-se povoado de espectrais e carnívoras medusas tecnológicas providas de tentáculos monumentais. Os contatos são engendrados em conferências continentais simultâneas e eletronicamente comandadas por sofisticados softwares. The Wall Street Journal, abre as asas sobre nós! Clássicos de autoajuda enfileiram-se nas estantes de aço escovado e humilham os visitantes emocionalmente despreparados. Suportando tudo isso, as academias de musculação observam em cada esquina e promovem a Gestão do Condicionamento Físico Exemplar. Mas, com um sorriso dentifrício no rosto couraçado, você vai à cozinha da empresa e serve-se de um aguado café que a diarista — que saiu de casa às cinco da manhã para não perder a hora — nunca aprendeu a passar. Que merda! ( Pedaço de um texto do volume 3. Procure lá e aproveite para ler os outros volumes)

Características

Número de páginas 263
Edição 1 (2012)
Formato A5 (148x210)
Acabamento Brochura c/ orelha
Coloração Preto e branco
Tipo de papel Offset 90g
Idioma Português

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Fale com o autor

Rui Werneck de Capistrano

Fala, Sérgio Fantini!

Em 1986 vi na seção de cartas da revista Primeiros Toques (da Brasiliense – uma geração se formava àquela época...) o anúncio de um livro de frases e desenhos em forma de talão de cheques. Enviei meu Carapuá pros autores e recebi, em seguida, Bife Sujo & Cia, dos curitibanos Rui Werneck de Capistrano e Neri Gonçalves da Rosa.

Nascia uma correspondência – e uma amizade – que dura até hoje.

Em 1992 Neri faria os desenhos pro meu Cada um Cada um, um de meus livros mais bonitos, graficamente (contou tam-bém com o luxuoso auxílio de Juarez Gonçalves na produção gráfica e a competência – e paciência – do bom e velho Edvaldo “Queiroz”), e que, apesar de alguns elogios inesquecíveis, como de Tião Nunes e Uilcon Pereira, não teve maior repercussão.

Já o Werneck tornou-se uma referência importante para mim, inclusive no nível pessoal. Além de publicar poemas meus em algumas versões do zine Bife Sujo, convidou para sentar à sua mesa, providenciou as geladas e quase não me deixa pagar a conta.

Não vou minutar a biografia do RWC aqui, mas alguma coisa vale a pena destacar.

Peladeiro, ganhou campeonatos; sinuqueiro, bate taco com cobras de nível nacional; publicitário, é autor de ideias que se tornaram matéria obrigatória no meio; pai, tem quatro filhos (uma delas é top model em São Paulo, agência Elite, hoje); gravou CD com Striq e fez letras para banda punk de Porto Alegre – Pupilas Dilatadas; cervejeiro, é das melhores companhias que conheço; leitor e ouvinte de música, tem uma erudição fudida; amigo, é amigo de seus amigos.

Alguns muitos anos depois de trocarmos as primeiras cartas, nos conhecemos pessoalmente numa Bienal do Livro em São Paulo, onde ele morou por algum tempo. Depois desse, acho que nos encontramos apenas umas quatro vezes: em São Paulo, onde fui lançar (...), em Curitiba, onde fui lançar meu Coleta Seletiva, em BH, onde ele veio passear com a namorada, em São Paulo, onde fui participar da Primavera dos Livros. Acho que é só.

Alguém brincou que, como Obelix, que caiu num caldeirão de poção mágica quando era criança, Werneck caiu num tanque de aditivos.

Por profissão é publicitário há 33 anos. Fez campanhas em Curitiba que serviram de exemplo para o Brasil: Lixo que não é lixo não vai pro lixo – SE-PA-RE e a do ônibus Ligeirinho. Ajudou a consagrar Curitiba como a Capital Ecológica do Brasil, repercutindo no mundo!

E mais, vejamos: contista, premiado no concurso do Paraná (o primeiro curitibano depois de Dalton Trevisan, 20 anos depois do mestre), com o excelente livro Máquina de Escrever; é frasista, consagrado nos jornais de Curitiba, no Pasquim e em livros, como o já citado Bife Sujo; é cartunista e pintor, tendo participado várias exposições; é novelista, com apenas um livro publicado, O Conselho; publicou ao todo nove livros por conta; é poeta, tendo faturado diversos prêmios nacionais.

Desde o ano passado, 2003, é também blogueiro do UOL.

Com certa regularidade, visito alguns blogs muito bons, caras cujo trabalho admiro e que conseguem manter páginas de alta qualidade. São diálogos que me colocam diante de alguns dos melhores escritores do Brasil.

Werneck é um deles. Diariamente ele alimenta seu blogue com frases, poemas, reflexões, fábulas, folhetins, cartuns, fotografias, o diabo-a-quatro. É um blog muito bem cuidado graficamente, com um conteúdo apaixonante.

E agora te faço um convite: vá agora mesmo (ou quando você tiver tempo) visitá-lo. Seria impossível dar exemplos do que você encontrará lá, mas se você gosta de frases de humor inteligente, poesia, prosa, artes gráficas, bom papo, tenho certeza de que esta não será sua última visita.

Millôr Fernandes era fã desse blog. Boa companhia, não?

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Comentários

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1 comentários
bill
Sábado | 13.10.2012 às 20h10
será legal se vc puder visitar minha pagina - parabens pelo seu livro alguem distante