A Cidade do Sol é uma obra-prima da literatura universal. Está no mesmo plano da Utopia de Thomas More e da República de Platão.
A Cidade do Sol é uma obra filosófica do frade dominicano italiano Tommaso Campanella, de 1602. A primeira edição foi redigida como um diálogo em dialeto florentino, adotando estilo próprio da tradição esotérica platônica: o texto foi depois muitas vezes traduzido em latim, até chegar à famosa edição de 1623 em Frankfurt, intitulada Civitas Solis idea republicae philosophica.
Nessa obra, Campanella apresenta a sua ideia de sociedade ideal: um Estado perfeito liderado por um príncipe-sacerdote chamado de "Sol". O monarca era ajudado por Pon, Sin e Mor, que são a Potência, a Sapiência e o Amor.
Era uma cidade onde tudo era detalhadamente organizado e os moradores utilizavam a razão para organizar suas vidas. Prevalecia a crença de que a propriedade privada criaria o egoísmo nos homens, pois os incentivaria a lutar para obter mais propriedades, por isso todos os bens de produção eram comuns.
Todos tinham que trabalhar e até os menores atos eram feitos em conjunto, seria uma sociedade comunista liderada por sacerdotes e sábios.
Antecipando-se ao pensamento de Descartes, sustentou que toda verdade deve basear-se na experiência individual e consciente.
A obra reflete a tentativa comum no fim do Renascimento de conciliar os dogmas cristão com as novas concepções religiosas. Suas teorias mostraram influência do materialismo de Demócrito do animismo neoplatônico e do anti-dogmatismo de Giordano Bruno.
Campanella passou vinte e sete anos de sua vida na prisão acusado de heresia. Foi nessa época que escreveu a maior parte de suas obras, inclusive A Cidade do Sol.
Número de páginas | 0 |
Edição | 1 (2020) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Colorido |
Tipo de papel | Offset 75g |