As Paixões da Alma é um tratado elaborado por René Descartes. Foi a última obra publicada pelo autor, em 1649 e foi dedicada a Elisabete da Boémia.
O autor contribui para uma longa tradição sobre a teorização das "paixões". As paixões eram experimentadas e muitas vezes equacionadas com ou rotuladas como precursoras do que eram usualmente chamadas as "emoções" na idade moderna.
No entanto, significantes diferenças entre o que uma paixão supostamente era e o que uma emoção realmente é.
Por exemplo, as paixões, como sugerido pela etimologia da palavra, eram passivas por natureza; isto quer dizer que o experienciar de uma paixão era sempre causado por um objecto exterior ao sujeito.
Uma emoção, como é transmitida pelo discurso psicológico contemporâneo assim como na cultura popular, é normalmente explicada como um evento interno ao indivíduo ou tendo lugar dentro do sujeito. Por tal, uma emoção é produzida pelo sujeito enquanto que uma paixão é sofrida pelo sujeito
Em As paixões da Alma, Descartes define estes fenómenos como se segue: "As percepções ou sensações ou excitações da alma...que são causadas, mantidas e amplificadas por alguns movimentos dos espíritos."
Os espíritos mencionados aqui são os "espíritos animais" centrais à noção de fisiologia de Descartes. Descartes explica que os espíritos animais são produzidos pelo sangue e são responsáveis por estimular os movimentos do corpo. Ao afectarem os músculos, por exemplo, os espíritos animais "movem o corpo em todas as diferentes maneiras pelas quais este pode ser movido".
Número de páginas | 0 |
Edição | 1 (2021) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Colorido |
Tipo de papel | Offset 75g |
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