A situação das agressões e violências entre alunos e alunas na educação infantil, básica e superior não é apenas simbólica e abstraível de suas consequências reais quer para os estudantes envolvidos, a escola com sua equipe pedagógica, a família ou a sociedade. Não se trata, portanto, de teorizar sobre a existência ou não da bullying tendo em vista que as vítimas, a dor, a evasão, os suicídios e os dramas, não são teorias mas fatos concretos que recheiam jornais e aglomeram-se nos sites de vídeo da internet.
Observamos que embora o bullinismo seja uma prática acompanhada e estudada inclusive com iniciativas dos poderes governamentais na Europa, no Brasil o enfrentamento tem sido pontual, esparso e até certo ponto diluído entre outras considerações do trabalho pedagógico e político. É, todavia, como um vírus que se alastra e se adapta ao ambiente humano que encontra oferecendo variações diversas ou se unindo a costumes perniciosos mantidos pela cultura local. Desta forma é possível detectar que o bullying no Brasil se fortalece com a permanência do racismo já mantido pela cultura eurodescendente desde a colonização e escravatura negro-africana.
ISBN | 978-65-992-3195-7 |
Número de páginas | 220 |
Edição | 1 (2012) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
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