Deus acerta os versos do mundo transformando-os em poesia. Gosto dessa frase. Há diversos versos no mundo. Uns bonitos, uns não tão bonitos assim. De toda forma eles sempre estão lá. Podemos escolher os versos do mundo que leremos e como o leremos. Dependendo do modo como lemos um verso ele traz ora um sentido, ora outro. O verso é o mesmo, só depende da forma como o lemos. Assim também é a vida. A vida é composta de versos. Versos bonitos, versos feios, versos simétricos, versos não tão simétricos assim. alguns versos gostaríamos de não ler, outros gostaríamos de sempre reler, sempre voltar nele e ler novamente e novamente tamanho a beleza que se encontram neles. Todavia temos um problema com os versos da vida. Eles só podem ser lidos na nossa memória. Não consigo voltar no tempo e reviver um verso escrito, só consigo relê-lo na minha mente. Acredito ser essa a admoestação de Jeremias "quero trazer a memória aquilo que me dá esperança". Versos que são recuperados na memória nos faz reler os versos que lemos algum dia em nossa vida. E essa é a parte boa. Sempre podemos escolher os versos que queremos ler na nossa memória. O problema é que geralmente escolhemos os versos feios e assimétricos para ler. Isso nos faz ficar tristes. Deveríamos procurar os versos bonitos, que nos elevam, daí a alegria ficaria mais presente em nossas vidas Os versos que escrevemos hoje, sejam bons e ruins também dependem de nossas escolhas. Escolhas são oportunidades que o papel da vida nos dá de escrever os versos corretos ou que achamos mais bonitos. Quando percebemos que a vida não passa de um papel onde escrevemos nossos versos, daí passamos a escrever os versos de amor, os versos de paz e de bondade. Há pessoas e situações que escrevem em nosso papel. Muitas vezes não percebemos que deixamos que elas escrevessem muitos versos desconexos, outros feios, outros desagradáveis. O refrigério que temos é que temos um Deus que pega essas versos do mundo e transforma em poesia para nós. Isso é graça. Os versos feios e assimétricos transformados em poesia pela mão do criador.
Número de páginas | 126 |
Edição | 2 (2012) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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