Poemas Uterinos contém 112 poemas escritos entre os anos 2020 e 2021 e reflete o momento em que o escritor, e toda a humanidade, estava vivendo. Pandemia, distanciamento social, crises e transformações profundas. Contexto que desencadeou reflexões sobre a vida pessoal e em sociedade, sobre os caminhos que temos trilhado como espécie. Por isso esses poemas são uterinos, porque são resultado de processo criativo, foram gestados nas profundezas, nas entranhas, são viscerais. Nem todos agradáveis, nem todos otimistas, todos provocativos. Neles estão nossas belezas e nossas feiuras e há momentos em que se confundem as fronteiras entre o real e o fantástico, entre o realismo e o pessimismo. E são uterinos porque ainda não nasceram, é a leitura que os traz à luz.