Parece, que não percebemos, que chegará o tempo, em que as coisas não estarão mais nítidas, a luz será absorvida pela obscuridade. Parece, que não percebemos, que chegará o tempo, que seremos consumidos pelas fraquezas.
Parece, que não percebemos, que chegará o tempo, em que o prazer se transformará em desprazer. Parece, que não percebemos, que chegará o tempo, em que os sentidos não conseguirão captar a exterioridade.Parece, que não percebemos, que chegará o tempo, em que a pressa e o fulgor dará lugar à lentidão e o temor.Parece, que não percebemos, que chegará o tempo, em que a vida dará lugar a morte. A vida esvai – se, e a gente não se apercebe, talvez por estarmos presos a um sentimento de “imortalidade”, no sentido de que olhamos a vida passar sem se dar conta de que é única, e que portanto deve ser experimentada de forma profunda e intensa, considerando cada dia, o último.
Número de páginas | 24 |
Edição | 1 (2020) |
Formato | Pocket (105x148) |
Acabamento | Brochura s/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Polen |
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