“Se não há um deus que faça justiça, devemos promovê-la nós mesmos.”
Essa é a premissa de Thoth. Ele procura compensar a deficiência da justiça humana à base da violência urbana e do domínio pelo medo. Adeptos de diferentes correntes político-ideológicas, os membros da gangue de Thoth encontraram nas práticas violentas uma forma de satisfazer seus egos, afirmá-los como sujeitos além-homem, o que lhes garante a sensação de superioridade perante os demais da espécie.
Esbarrando em temas polêmicos e atuais como racismo, homofobia, xenofobia e intolerância religiosa, a fraternidade de Thoth percorre os bares do submundo noturno da metrópole, conquistando inimigos e enfrentando situações caóticas que testam seus limites. Mas o que pode levar às ruínas a fraternidade são, muito mais do que os confrontos com o inimigo, os incessantes conflitos internos gerados pelas contradições entre ideologia individual e as práticas da gangue
Número de páginas | 670 |
Edição | 1 (2017) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |