A conquista desta província, que é uma parte da capitania de João de Barros, foi iniciada no ano de 1597, por ordem de Felipe II, com a intenção de impedir a exportação de madeira do Brasil pelos franceses e de superar os Potyguaras, que destruíram as plantações dos colonos de Parahiba e interromperam o progresso dessa colônia.
D. Francisco de Souza, governador do estado, por ordens que recebeu, forneceu o que era necessário ao tesouro real. O esquadrão que estava preparado em Pernambuco e carregava um jesuíta, um engenheiro e um franciscano para interpretar a língua dos índios, dirigiu-se para a foz do Rio Grande, que era o porto mais visitado pelos corsários.
A empresa teve seu início pela construção de um forte de madeira, perto do lugar onde o Forte dos Reys está agora situado, e o primeiro comandante, Jeronimo d'Albuquerque, teve muitos combates obstinados com os aborígenes por mais de um ano, até que a amizade que ele estabeleceu com Sorobabe (Grande Ilha) chefe dos índios, através da mediação de um amigo da mesma tribo, proporcionou-lhe a oportunidade de colocar a fundação da cidade de Natal, que recebeu esse nome em consequência da inauguração de sua igreja-mãe, em 1599, acontecendo no mesmo dia da festa do nascimento de nosso Salvador.
A falta de melhores portos devia-se à qualidade da terra, que não encorajou sua colonização, e ao fato de a nação portuguesa estar sob o domínio da coroa castelhana, bem como a inconstância da província.
Os índios, igualmente inutilizáveis como
Número de páginas | 23 |
Edição | 1 (2018) |
Formato | A4 (210x297) |
Acabamento | Brochura |
Tipo de papel | Offset 75g |
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