Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua
experiência em nossos serviços. Ao utilizar nossos serviços, você
concorda com tal monitoramento. Informamos ainda que atualizamos nossa
Política de Privacidade.
Os fios rebeldes do meu cabelo seguem o movimento ilimitado de minhas ideias. A minha cara lavada e,às vezes, descarada, eu exponho para defender o que acredito. Meus tênis surrados deixam meus passos livres para que eu vá aonde as asas da vontade me levarem. Eu não pareço porcelana, mas o que carrego comigo, é bem mais precioso e delicado. E me reservo o direito de mostrar e oferecer só a quem desejo.
Posso ser destrambelhada,desastrada mesmo. Posso até, algumas vezes,esquecer nomes, números ou datas. Mas, sempre trato com extremo cuidado e me lembro do que há de mais importante: as pessoas.
Não se intimide pela minha face, ocasionalmente, séria. Nem abuse do meu sorriso fácil. Eu não mordo sem motivo, mas também exijo respeito.
Meus olhos míopes sabem,que entre o preto e o branco, há vários tons de cinza. E que o mundo é bem mais colorido para quem sabe admirar as pequenas maravilhas que se escondem no cotidiano. Também sei que o planeta é redondo. Que os inícios e os fins,os novos inícios e os novos fins,somos nós que estipulamos.
Desisti, há muito, de me entender. E não recomendo,à ninguém, assumir essa tarefa. Eu, simplesmente, aceito o fato de que sou o que sou. Esse work in progress confuso e único.
Mas, se prestar bastante atenção, irá perceber,que ninguém está pronto. Que viver nada mais é que um grande processo de construção de si mesmo e de tudo mais que está ao redor...
sou uma outra coisa, que se desenha por dentro
só me reconheço em pensamento e sentimento
só me reconheço no invisível…