O marido que a Deise não quis.

Um romance que retrata a personalidade de algumas mulheres.

Por Yoseph Yomshyshy

Código do livro: 262904

Categorias

Família E Relacionamentos, Ficção e Romance, Literatura Nacional, Amor E Romance, Preconceito

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Sinopse

Na decisão de seguir em frente com o romance o que estaria reservado para a vida de Zé Carioca e Deise Lee Jones a partir desta ultima noite em que os dois personagens centrais optaram por se assumir, completamente, no seio da sociedade como um homem e uma mulher.

Ninguém; nem os dois personagens mesmo poderiam imaginar.

Então...

Não se afligir, ser prudente como as serpentes e mansos com as pombas e aguardar os acontecimentos que são sempre o segredo e modo mais eficaz para entender em todas as suas nuances os lapsos da vida.

Os dias se sucedem, uns após os outros, e nada é mais prudente do que se aguardar o desenrolar e o desfecho daquilo que está escrito no destino, se é que existe.

O mundo jamais seria o mesmo na vida dos dois [...]

A luz da sol era, ainda, como já se soubera, quente em um dos dias primaveris quando, Andreia, a secretaria do Zé Carioca, tomara na destra o aparelho de telefone e pronunciara a saudação que, depois da inventiva de Alexander Grambell, se tornara universal.

Era uma sexta-feira – quinze de setembro...

Andreia dissera:

– Abram-se aspas - É para você! – fecham-se aspas.

Zé Carioca tomara com a destra o aparelho e, do outro lado da linha, a inequívoca e inconfundível voz da Deise Lee Jones, que perguntara:

– Abram-se aspas - Zé Carioca? É Teise! Podemos ir ao cinema? Hoje podemos demorar um pouco mais. Estou na casa da minha irmã e ela não é chata igual a minha mãe! - fecham-se aspas.

Zé Carioca e Deise Lee Jones, desde o inicio dos anos oitenta, tinham, entre si, uma espécie de atração fatal, e; naquela sexta-feira, adentraram ao [Cine Boa Vista] para assistir um filme de ação.

As vinte e duas horas e trinta e dois minutos, quando saíram, ainda no calçadão da Rua do Passeio, Deise Lee Jones manifestara o desejo de beber uma Coca-Cola.

Zé Carioca a inquirira:

– Abram-se aspas - Não quer jantar? – fecham-se aspas.

Deise Lee Jones [...]

– Abram-se aspas - Pode ser! – fecham-se aspas.

Na esquina pouco iluminada da Praça Mahatma Gandhi com o limite da Rua do Passeio, o par dobrou a esquerda e, cem passos à frente, cruzaram os umbrais das portas de aço do Restaurante Olona.

Naquele estabelecimento, como fazia todos os dias, à hora do almoço, Zé Carioca se assentara à mesa ao do final do salão, a numero dezessete, à esquerda de onde se poderia presenciar a movimentação dos transeuntes e das mariposas e travestis que desfilavam na calçada da Rua Senador Dantas.

Adauto, o garçom atencioso e da preferencia do Zé Carioca, a um sinal dos fregueses que já haviam se decidido o que comer, após o olhar do cardápio, se aproximara.

– Abram-se aspas - O que vão comer? – fecham-se aspas.

Perguntara [...]

Traga o de sempre, um filé grelhado ao ponto, acompanhado por batatas coradas à moda portuguesa, arroz à moda grega, salada de feijão fradinho.

O garçom [...]

– Abram-se aspas - Para beber? – fecham-se aspas.

Zé carioca [...]

– Abram-se aspas - Uma Coca-Cola! – fecham-se aspas.

Quinze minutos depois, a faca deslizava nas mãos esquerdas dos dois comensais enquanto as taças pelo meio com a Coca-Cola descansavam a mesa aguardando por serem levadas as bocas.

Quando os talheres foram cruzados no interior dos pratos vazios, dormiam; se é que talheres, pratos e copos dormem, sobre a mesa, no relógio penso à parede, o ponteiro grande estava posicionado no numero nove e o pequeno próximo a numero um.

Uma hora da madrugada e quarenta e cinco minutos?

Exato [...]

Zé Carioca pagara a conta e, a pés, os dois se dirigiram para as imediações do antigo Largo da Lampadosa, na atualidade Praça Tiradentes, palco do enforcamento do alferes Joaquim Jose da Silva Xavier, que desejaram assemelhar, com a barba e o cabelo longo, Jesus Cristo; no século dezoito – Deise Lee Jones iria para o bairro de Santa Cruz.

No meio da trajetória, desistiram [...]

Deise Lee Jones não iria; não havia mais ônibus já que o ultimo havia saído há dez minutos.

O casal caminhara por cem metros ate a esquina da Rua do Lavradio, dobrara à esquerda, andara cinquenta metros e adentrara na Rua do Rezende.

Dormir na rua?

Nem pensar [...]

Empurrara a porta de entrada do Hotel Viçosa, subira os cinco degraus e, recebendo a chave de um dos apartamentos, entrara para o repouso reparador.

Deise Lee Jones, na ocasião, trajava uma saia e uma blusinha, Zé Carioca pela condição e exigência do seu cargo na empresa onde trabalhava um terno e uma camisa na cor azul clara com listinhas mais em um azul mais escuro para contraste.

A partir daí, o relacionamento se estreitara e aos vinte e oito dias do mês de outubro, aniversario de Deise Lee Jones, tudo ficara bem mais intimo.

Vinte e nove de outubro [...]

– Domingo [...]

– Trinta de outubro [...]

– Segunda-feira [...]

– Trinta e um de outubro [...]

– Terça-feira [...]

– Primeiro dia do mês de novembro [...]

– Quarta-feira [...]

– Dois de novembro [...]

– Quinta-feira e feriado [...]

Zé Carioca se desloca ate o bairro de Santa Cruz; se juntara a Deise Lee Jones e a sua filha, já quase restabelecida da pneumonia que a afetara, e se dirigira para a cidade de Duque de Caxias.

Na cidade, perante a família, Zé Carioca e Deise Lee Jones participaram a parentela a decisão de se assumir como um novo casal.

Considerando a excelente condição financeira de Zé Carioca, a mãe de Deise Lee Jones, uma lacraia com pele cascuda na cor marrom, mil patas flexíveis, um par de antenas e veneno mortal, misto de um déspota em todos os tempos na eternidade e demais interesseira no decurso da historicidade humana, falsa ate os confins da própria alma, somente concordara porque teria visualizado sensível melhora nos padrões da vida que, ate então, em razão do ócio contumaz, estava acostumada.

Dois de novembro [...]

– Quinta-feira [...]

– Três de novembro [...]

– Sexta-feira [...]

– Quatro de novembro [...]

– Sábado [...]

Zé Carioca, saindo de casa, quase ao final da tarde, chegara, e, pegara a Deise Lee Jones para ajuda-la na tarefa de ir ao supermercado para as compras da semana; habito contumaz da família.

Por volta das dezessete horas e trinta minutos, Deise Lee Jones trajada com uma saia em tecido enrugado na cor amarela e uma blusinha na cor branca, junto com o futuro marido, que depois em um descarte obrigada pela mãe, ela não quis.

Chegara ao supermercado, selecionara os produtos que adquiriria e, no caixa, o montante disponível que portava na carteira não fora suficiente para pagar pelos produtos escolhidos, que eram nada demais, apenas, o básico.

Zé Carioca, que não estava, ainda, morando com a mocinha, completara os valores emitindo um cheque contra o Banco Real S. A.

Correta ao extremo, ainda que dominada em sua juris personalis, ao chegar à residência, Deise Lee Jones, que trouxera mais produtos do que o habitual, dissera à mãe que o candidato a marido complementara o pagamento.

Na semana seguinte e daí em diante, Zé Carioca em todas as semanas procedia da mesma forma ao acompanhar Deise Lee Jones às compras.

A partir de então, a mãe de Deise que, como as lesmas se escondem em seus próprios caracóis, se escondera no caracol das suas enfermidades, principalmente a preguiça crônica e ate certo ponto imaginaria pela conveniência, de uma suspeita de reumatismo crônico, que nunca se confirmara em exames médicos.

Características

Número de páginas 169
Edição 1 (2018)
Formato A5 (148x210)
Acabamento Brochura c/ orelha
Coloração Preto e branco
Tipo de papel Offset 75g
Idioma Português

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Fale com o autor

Yoseph Yomshyshy

JOSE LOPES, NAASCIDO NO RIO DE JANEIRO, TEM DIVERSOS TEXTOS PUBLICADOS EM JORNAIS DA REGIAO. AUTOR DOS LIVROS [QUE ESSE TALENTO NAO CONTAMINE A NOS, DESCOBRIND A RAIZ DE UMA ARVORE CHAMADA CELIBATO E RETRATOS URBANOS] TEM TAMBEM VARIOS TEXTOS PUBLICADOS EM ANTOLOGIAS. POSSUI LIVROS ESCRITOS EM PORTUGUES, ESANHOL E INGLES.

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