MARIA HIDELBRANDA

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Sobre o autor

Tenho mestrado em Literatura de Língua Portuguesa, tendo atuado como professora de língua portuguesa no Ensino Fundamental e Médio. Exerci a profissão de repórter na mídia impressa por cerca de 20 anos, buscando sempre imprimir um cunho mais pessoal e literário às minhas abordagens jornalísticas. Sou aficcionada pelas obras do escritor Gracilano Ramos, notadamente as de vertente mais subjetiva e psicológica. Apesar de não ser psicológa ou psicanalista, aprecio os estudos da grande investigadora da alma infantil, Melanie Klein, para quem o bebê é portador de uma psiquê muito ativa, não se resumindo a um anjo de candura.
Embasada na teoria kleiniana em relação ao "seio bom e mau"", elaborei a narrativa, com base em minhas experiências como mãe, imersa nas ambiguidades de amor e ódio no vínculo com o filho e vice-versa, já manifestas desde a amamentação. Segundo Melanie Klein, as experiências vividas pelo bebê no aconchego do colo materno é que marcarão indelevelmente a vida posterior de qualquer humano, ainda que no consciente pouco ou quase nada remanesça dessas lembranças primitivas. O seio é a fonte das mais primevas emoções do bebê, seja elas gratificantes ou frustrantes, pois enquanto o provê de alimento e afeto, é associado à bondade, mas quando o frustra, desperta raíva e repúdio. Foi rememorando este período simbiótico que comecei resgatar a "mãe perdida" dentro de mim por conta das negligências nos cuidados com o infante.
Dada à relação conturbada com o filho, sempre me questionei sobre o significado de "ser mãe" e sobre a profundidade e os limites desta doação.
Selos de reconhecimento
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