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Paulo Abreu

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Sobre o autor

Nunca imaginei que, depois de tantos anos dedicados à área técnica e administrativa, eu me reencontraria como escritor de livros infantis. Aos 47 anos, mergulhei num universo que já estava ao meu redor fazia tempo, mas que só percebi com clareza quando olhei para dentro da minha própria casa: meus filhos.

Sou conhecido por muitos como PH, e minha trajetória começou em áreas bem diferentes da literatura. Sou bacharel em Administração de Empresas pela Universidade Norte do Paraná, além de técnico em Segurança do Trabalho e Técnico em Edificações formado pelo Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG). Trabalhei durante anos em ambientes que exigem precisão, normas, planejamento e responsabilidade. Mas nada me preparou tanto para ser escritor quanto ser pai.

A convivência com meus filhos, Pedro Gabriel e João Vinicius, foi o que acendeu essa chama criativa. Com eles, descobri a importância de histórias contadas com carinho, aquelas que fazem os olhos brilhar e que despertam perguntas cheias de curiosidade. E foi nesse espaço de amor, risadas e descobertas que nasceu a vontade de criar livros para crianças.

No começo, foi desafiador. Escrever para o público infantil exige sensibilidade, respeito e uma escuta atenta. Cada palavra precisa ser pensada com cuidado. Cada frase precisa convidar o leitor mirim a imaginar, refletir e sonhar. Aprendi a deixar de lado o adulto cheio de regras e me reconectar com o menino que fui, aquele que também se encantava com castelos, dragões, aventuras e mistérios.

As histórias que crio são construídas com base nas nossas vivências. Muitas vezes, Pedro e João se transformam em personagens, protagonistas de aventuras que nascem do nosso cotidiano. Um passeio no parque pode virar uma missão secreta. Uma conversa no carro pode inspirar uma história sobre coragem. É assim que as narrativas ganham vida: daquilo que é real, mas tratado com poesia e imaginação.

Ser pai e escritor é uma combinação poderosa, mas também desafiadora. Há dias em que falta tempo, energia e até inspiração. Mas basta um abraço dos meus filhos ou uma pergunta inesperada para tudo se transformar. Eles são meu combustível, meu termômetro e meus maiores fãs.

Escolhi trilhar esse caminho com autenticidade. Não sigo fórmulas, nem tento repetir o que já existe. Minhas histórias têm alma porque nascem de sentimentos verdadeiros. Quero que cada criança que leia meus livros sinta que aquele mundo foi criado especialmente para ela — cheio de possibilidades, descobertas e magia.

O que me motiva é saber que, através da literatura, posso ajudar a formar leitores mais sensíveis, criativos e conscientes. Acredito no poder transformador das histórias. A leitura desenvolve empatia, imaginação e pensamento crítico. E mais: aproxima pais e filhos, fortalece vínculos e constrói memórias que duram a vida toda.

Meus planos para o futuro incluem a publicação de novas obras. Quero levar meus livros a lugares onde a literatura ainda não chegou, e tocar o coração de muitas crianças com palavras que acolham, encantem e inspirem.

Se alguém me perguntasse hoje o que é ser escritor infantil, eu responderia: é ser guardião da imaginação, é cultivar sementes de esperança e alegria, é acreditar que cada história pode mudar um pedacinho do mundo. E eu, Paulo, sigo nesse caminho com gratidão e entusiasmo, pronto para escrever as próximas páginas dessa linda jornada.

Se eu pudesse dar um conselho a quem sonha em ser escritor de livros infantis, diria três coisas: cultive a autenticidade, observe o mundo com os olhos das crianças e persista com paixão. Escrever exige dedicação, mas quando feito com o coração, o retorno é imensurável.

Hoje, olho para o futuro com entusiasmo. Sei que ainda tenho muito a aprender, muitos caminhos a trilhar e muitas histórias para contar. Mas também sei que estou no caminho certo. Porque, no fundo, escrever para crianças é mais do que um ofício — é um ato de amor.
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