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Tey de Louré

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Eu era jovem quando descobri Agatha Christie. Li o livro “O Caso dos Dez Negrinhos” e me encantei com sua obra. A partir de então, minhas visitas às livrarias tinham um único motivo: adquirir livros de Agatha; queria ler toda a sua obra.
Ao longo do tempo tornei-me íntima de Hercule Poirot e Miss Marple. Como era prazeroso encontrar-me com eles entre as páginas dos livros de Agatha Christie! Suas aventuras me envolviam e o momento da leitura me era um deleite, que aguardava com ansiedade.
Mas, eu relutava em ler “Cai o Pano”, no qual Hercule Poirot morria; isso era algo que não conseguia sequer imaginar. Foi o único livro de Agatha Christie que li uma única vez. Poirot morto, me senti privada de segui-lo pelos labirintos de seus casos intricados.
A vida prosseguia e em determinado momento, enquanto refletia sobre qual era o meu “caminho”, tentando descobrir a que vim, deparei com o sonho da literatura.
Neste instante, meu pensamento cresceu, ideias começaram a se formar como num frenesi. Quando meu coração se acalmou, tive a sensação plena de que havia encontrado o “meu caminho”.

Foi assim que nasceu o livro “O Jogo da Detetive”, onde a personagem principal - Louise Leardot - é filha do famoso detetive belga. Foi essa a forma que encontrei de amenizar o desconforto que me causou a morte do meu herói preferido, que me fascinava com seus casos intricados, os quais, sem a sua astúcia, as suas “pequeninas células cinzentas” e sua “ordem e método”, seriam insolúveis.
Após o livro pronto, a editora que o aceitou exigiu que o nome de Hercule Poirot fosse substituído, devido a problemas de direitos autorais. Fiquei desapontada. Mas agora que você conhece essa história e também tem admiração pela obra de Agatha Christie, ao ler “O Jogo da Detetive”, será fácil perceber nas entrelinhas a homenagem que um dia quis prestar a essa grande escritora. Basta seguir a pista: onde se lê Thomas Colman, leia Hercule Poirot...
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