Dora Dorinha ou Doralice?
—Temos que batizar e registrar a menina. Além de pagã, nem nome a coitadinha tem! Dona Marta, a avó, engoliu o café fresquinho preocupada.
—Isso é pecado! A menina já tem mais de três anos e vocês não tomam uma decisão. Se acontecer alguma coisa com esta criança, não digam que não avisei! É pecado não batizar! Deus castiga e o diabo leva, Cruz Credo! Dona Marta batia na boca arrependida da besteira que disse.
—Eu acho tão bonito Dora. —falou Raimundo com o melhor dos sorrisos.
—Aí todo mundo vai chamar de Dorinha. Não quero! Não gosto de apelidos. —retrucou Clara irritada como sempre.
—E o que tem isso? Todo mundo tem apelido! Dorinha... É a carinha dela.
—Se a filha fosse minha eu batizava de Doralice. Afirmou Dona Marta com ares misteriosos.
—Mamãe, sabe que a senhora me deu uma grande ideia? A bonequinha do papai vai se chamar Dora Dorinha Doralice. Assim, ninguém fica chateado. Eu vou chama-la de Dorinha...
Aqui começa a mais fascinante história de uma mulher que desenvolveu três personalidades distintas para fugir das forças do mal. Sem saber, Dorinha carrega um carma de seus antepassados e sua origem é cheia de magia, mistérios nunca dantes revelados. A menina possui a maldição da Santa que carrega no seu primeiro nome e que lhe confere uma personalidade criativa, inteligente e segura. Dorinha é a pessoa que todos amam. É generosa e de boa índole, mas marcada pelas dores insuportáveis físicas, espirituais e torturada pela incompreensão dos que a rodeiam. Mas, Doralice é um nome impronunciável. Doralice é perseguida pelas forças do mundo obscuro deste sua concepção e nascimento. É travada uma batalha espiritual que deixa o leitor completamente entregue sem reservas a esta obra.
ISBN | 978-85-68841-501 |
Edição | 1 (2015) |
Idioma | Português |
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