A grande maioria de nós não vive mais sem um celular ao alcance das mãos. Também é verdade que as pessoas têm receio e não gostam de morar nas proximidades de uma torre de celular. Várias cidades proíbem essas torres nas proximidades de escolas e residências. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), "campos eletromagnéticos de todas as frequências representam uma das influências mais comuns e de rápido crescimento no meio ambiente, sobre as quais a ansiedade e a especulação vêm se espalhando. Toda a população está agora exposta a diferentes graus de campos eletromagnéticos e os níveis vão continuar a subir com o avanço da tecnologia". Estudos recentes mostram que micro-ondas similares às utilizadas pela telefonia móvel aumentam a incidência de câncer em cobaias, quando expostas a pequenas distâncias de uma antena transmissora.
Durante a Guerra Fria, com conflitos indiretos entre os Estados Unidos e a extinta União Soviética, a embaixada americana em Moscou foi bombardeada por feixes de micro-ondas. Anos depois, funcionários lotados na embaixada contraíram câncer em uma taxa maior que a média americana. O episódio ficou conhecido como o Sinal de Moscou.
Esse é o pano de fundo para um instigante suspense misturando ficção e realidade. Uma trama bem alinhavada, sem pontas soltas e baseada em fatos. Ambientada em Curitiba, Montreal, passando por Boston e Nova York, lembra que países que não estão no caldeirão do Oriente Médio ou que não interferem na região, como o Brasil, não estão, necessariamente, protegidos de atos terroristas. Qualquer país pode ser vítima de facções terroristas internacionais. O fanatismo religioso não tem fronteiras.
As pesquisas da Dra. Kyra Lewis Patel sobre genoma humano, na McGill University em Montreal, desencadeiam a ira de uma seita internacional de fundamentalistas religiosos. A primeira ação do grupo traz terror e dizima a quase totalidade dos moradores de três bairros em Curitiba. É o efeito dos testes iniciais do grupo terrorista com uma tecnologia baseada em uma arma americana apresentada ao mundo em 2007. O Guardião Silencioso.
Paula Haxis é uma jornalista investigativa intrigada com um furgão inexplicado que pertencia a um americano assassinado. Milhares de pessoas perdem a vida em poucos meses em Curitiba, vitimadas de câncer. Com a ajuda de Marc-Antoine Montjour, engenheiro canadense enviado às pressas para a cidade pela multinacional onde trabalha, e Sópla, um amigo de infância, gênio em informática, lança-se em uma busca frenética sobre a vida pregressa do americano. Um pen drive criptografado e uma agenda são as únicas pistas.
Nos EUA, Lee Laswald tem o FBI nos seus calcanhares, mas por um motivo que nada tem a ver com as atividades terroristas do grupo fundamentalista que criou e é o mentor. A Operação Inverno Criacionista está pronta para ser deflagrada, eliminando cientistas que brincam de Deus em todo o mundo.
ISBN | 978-85-68841-67-9 |
Número de páginas | 222 |
Edição | 1 (2016) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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