A Europa envelhece. Mas o que realmente morre quando uma civilização para de gerar seus filhos?
Entre berços vazios e minaretes em ascensão, este livro conduz o leitor por uma travessia lúcida e inquietante sobre o declínio simbólico do Ocidente e a ascensão de um novo projeto civilizacional no coração do Velho Mundo. Longe de discursos simplistas — seja o alarmismo xenófobo ou o otimismo multiculturalista —, Davi Roballo escava as camadas mais profundas da crise europeia: o colapso da fé, o esvaziamento do desejo de futuro, o abandono da maternidade como metáfora de continuidade, e a rendição da cultura à estética e ao consumo.
Ancorado em dados reais, relatos históricos e uma linguagem poética e incisiva, o autor desenha uma cartografia do espírito europeu contemporâneo — um continente que já foi templo da razão, mas hoje se vê órfão de sentido. O Islã, aqui, não é caricaturado como ameaça, mas compreendido como espelho — reflexo de uma vontade de permanência que o Ocidente parece ter renunciado.
Com o intuito sociológico, Roballo questiona:
o que sustenta uma civilização quando seus altares são esvaziados, suas escolas desertadas, e seus filhos, recusados?
Este livro é mais do que uma análise. É um apelo — à memória, à responsabilidade, à possibilidade de um novo parto civilizacional. Porque uma civilização que deixa de desejar o amanhã já começou a morrer ontem.
ISBN | 9786501442419 |
Número de páginas | 228 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Polen |
Idioma | Português |
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