Em "Deserto Provisório" o autor enumera as razões de sua guerra contra a rotina dos barcos e a colagem dos rios na paisagem dos relógios. Ou seja, ele opõe seu grito geométrico como forma de um silência oposto às engrenagens de um cotidiano afinal tedioso, feito de coisas sem coisas. Utiliza as metamorfoses em sua viagem obrigatória pela cidade, onde cadeiras e azulejos se assemelham a sistemas/estruturas, "charcos de sangue e outras coisas de morrer". Do Acre de todos nós, barros do mesmo barranco universal, Márcio Costa transcreve nesses fragmentos os inícios de novos caminhos, mesmo sabendo "que é amarga a vida entre cantos na escureza". Jorge Tufic
ISBN | 9788598499567 |
Número de páginas | 82 |
Edição | 1 (2022) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Polen |
Idioma | Português |
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