Ele era um homem do templo — das velas acesas, dos cânticos ancestrais, da palavra sagrada que curava e unia.
Mas quando os bancos esvaziaram e as promessas viraram cobrança, descobriu que a espiritualidade institucional já não o abrigava.
Foi expulso não por falhar, mas por ousar ser livre.
Deixado à margem por dogmas, abandonado por aqueles que chamava de irmãos, só lhe restou a estrada.
Na poeira do asfalto e no cheiro de óleo queimado, encontrou um novo altar: os motociclistas.
Homens tatuados, barbudos, brutos — mas com feridas que nenhuma reza curou.
Não usavam branco, não citavam anjos, nem se ajoelhavam diante de imagens.
Mas ali, entre copos cheios e silêncios pesados, o Mago Rebelde reconheceu o que ninguém mais via: almas em busca de redenção.
Nesta travessia entre couro e compaixão, entre motores e mistérios, nasce um novo templo — sem paredes, sem regras, sem dogmas.
Um espaço onde o sagrado se revela na escuta, na presença e na verdade crua.
Do Templo ao Asfalto é mais do que um romance.
É um rito de passagem.
Uma jornada de queda e renascimento.
Um lembrete urgente de que, às vezes, é fora da religião que a espiritualidade realmente começa.
ISBN | 9786501581781 |
Número de páginas | 155 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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