Dolores e os Ogãs de Ogum, não se trata de uma simples história romanceada de época, com enredo religioso, leve e adocicado. Não mesmo!
Dolores é, por vezes, picante, cômica, ousada e contraditória!
A liberdade da sua, existência, lhe dera a ambição de buscar uma vida melhor no Brasil, uma vida menos ordinária da qual vivia em Espanha. Para tal, lhe seria conveniente se aventurar em terra encantada, paraíso tropical, e, se entregar a um casamento arranjado, manipulado segundo as regras sociais vigentes no seu tempo. — tais regras de união, ainda continuam a existir no nosso tempo. — Dois solteirões cobiçados por moças de famílias ricas e abastadas da elite paulistana; um deles homossexual não assumido, mas visível a todos.
O outro, um bon-vivant, machão, manipulador das situações, um devorador de corpos femininos, os quais por ele se deixam seduzir. Entre ambos, uma espanhola sedenta por poder e sexo, num tempo em que a sociedade não perdoava qualquer mácula moral entre seus membros. Sociedade na qual a família representava a bandeira da honra, dignidade, e fidelidade aos princípios da Santa amada Igreja de Roma.
Entre os três, surge um negro livre, um Ogã de Ogum, que arrebata o corpo e os sentidos da Espanhola. Porém a alma de Dolores tinha um dono, então ressurgindo um segundo Ogã de Ogum, para unir sua alma a da espanhola. No ponto de vista dos mais conservadores da sua época, Dolores, se tratava de uma amoral sem fé, ou virtudes que a conduzisse ao céu.
ISBN | 9786500133332 |
Número de páginas | 164 |
Edição | 1 (2023) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Polen |
Idioma | Português |
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