Assim como o poderoso Deus deu histórias para os dias o escritor compele às folhas alvas o oficio de ser testemunha do tempo, um epítome de suas obras, seus turnos, seus adágios... Os dias se faz espectador, dos risos prazenteiros na chuva, das lágrimas que escorrem pela face por amor desfeito, de ver o homem cuidar, destruir e aprender a perdoar com um cachorro. Ver a natureza movimentar-se... Em seu louvável trabalho atravessa gerações fazendo parte das narrativas mais fantásticas como a do ser divino que se igualou aos mortais para mostrar que o amor é o melhor caminho, da felicidade timidamente conquistada pela coisa mais simples, do pássaro que cativa e motiva com seu hino... Ou escabrosas como perder a vida por não aceita-la como é, a de matar seus semelhantes por ambição. O incansável observador que não meça idade e nem envelhece é também cúmplice das melhores ocasiões que os seres de barro (ou de origem Darwiniana como queiram acreditar) protagonizam com outro da mesma especie, se nomeiam amantes; Ah os amantes! Com seus olhos brilhantes, corações acelerados, indecisos, abobalhados, cheios de amor (e quem sem esse sentimento ardiloso consegue viver afortunado?), palco das mais belas histórias. O escritor se deleita, vos cativa a massa cinzenta e dá amenidade. Poemas e contos se misturam trazendo estorias e historias...
O alvor nas folhas já não existe mais, as páginas se locupletam com pigmentos de tinta negra. Está registrado! Agora é com vocês!
Número de páginas | 138 |
Edição | 1 (2015) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 90g |
Idioma | Português |
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