Filipe nos coloca em diálogo com um sortido de emoções que, quem mais quem menos, são parte dos instantes de qualquer um que quer viver e sentir o vivido. Um pouco longe do otimismo florido de Walt Whitman e não tão longe do ocasional ceticismo de Drummond de Andrade, nosso amigo pernambucano sente os dias que passam, querendo botar notas doces e até sensuais em alguns dos seus dias, após tomar um gole amargo com licores ou sensações. O leitor acompanhará - e até reconhecerá como seu - o ondular de dias que se passam entre coisas que fascinam e instantes que aborrecem, entre pequenas cascatas de alegria de moleque e profundas reflexões de velho ranzinza. Quiçá agora, mais do que outrora, somos cientes do movimento da Terra, e do vertiginoso ir-para-lugar-nenhum que por vezes nos enche de perguntas ou de euforia. Filipe astrônomo lhe diz ao Filipe poeta, bota tudo parafora, alivia esse peso das costas, mas toma cuidado com a excessiva leveza.
ISBN | 978-85-921553-2-2 |
Número de páginas | 99 |
Edição | 1 (2018) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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