O uso da norma internacional ISO 5807-1985 (E) é normal-mente mau empregada nas escolas brasileiras. Parte desta falha talvez decorra do desconhecimento adequado do que realmente trata esta norma e de como fazer seu uso no ambiente de desenvolvimento de software. Foi a partir desta percepção que veio a luz este trabalho que visa descrever detalhes da norma no nível da programação de computadores e demonstrar suas possibilidades de uso.
Ocorre certa confusão na nomenclatura do desenho da linha de raciocínio lógico para representar o mapeamento do que um programa de computador deverá realizar no nível da atividade de escrita de código de programa para a efetiva programação de computadores. Muitos profissionais chamam este mapeamento de fluxograma, quando deveriam chamá-lo de diagrama de blocos. A diferença principal entre fluxograma e diagrama de blocos está no fato de que um fluxograma não possui início e fim por meio do símbolo terminator. Outra diferença é que um fluxograma é usado no nível da análise de sistemas (no nível do projeto do sistema), enquanto o diagrama de blocos é usado no nível da documentação do código do programa, da lógica de programação usada pelo programador e não pelo analista.
Há ainda uma questão relacionada a uma visão preconceituosa de que o uso de diagramas servem apenas como ferramenta didática ou pedagógica que as escolas de computação lançam mão para “ensinar” lógica de programação aos seus alunos e que na prática profissional isto não se aplica. Será que se isso fosse realmente verdade uma organização internacional como é o caso da ISO teria publicado tal norma?
É importante ao profissional de ensino técnico e tecnológico da área de Tecnologia da Informação, como educa-dor, estar “antenado” a essas questões e orientar seus educandos de forma a formar um contingente de profissionais que venham a possuir a devida competência no uso da normal ISO 5807-1985 (E), pois a documentação de um sistema de computador em nível gráfico assemelha-se a mesma atividade praticada por engenheiros e arquitetos ao lançarem mão no uso de plantas e diagramas. É preciso formar uma linha mais fortificada de profissionais que usem as ferramentas da engenharia de software na produção de programas de computador com maior qualidade.
ISBN | 978-85-913115-2-1 |
Número de páginas | 82 |
Edição | 1 (2012) |
Formato | Pocket (105x148) |
Acabamento | Brochura s/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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