Para operar com Djinn (Gênios) é mais complexo do que operar com simples servidores. A energia destes seres pode nos ajudar muito, porém este conceito existencial precisa ser ao mesmo tempo desmistificado como também aprofundado sem temores. Com o princípio vital de que foram criados a partir do fogo e se tornaram vida sob essência imaterial no conceito humano, ou plásmica no que a ciência alcança, esta existência é independente e distinta da realidade conceitual.
Ao contrário de algumas operações mágicas como dos talismãs, djinn são conscientes de seu ambiente e entendem seu sentido de propósitos também entre mundanos.
Desde tempos imemoriais seres humanos mantêm através das tradições que o reino invisível ocupa no universo parte muito maior do que o manifesto ou visível. é para essa infinidade de mundo invisível que William James, filósofo e psicólogo americano (m. 1910), caracterizou a vida religiosa nos termos mais amplos e gerais possíveis: Pode-se dizer que consiste na crença de que existe uma ordem invisível, e que nosso bem supremo reside em nos ajustar harmoniosamente a ela1. Além disso, James acrescentou essa observação abrangente: “Todo o universo de objetos concretos, como os conhecemos, nada em um universo abstrato e mais amplo ideias que lhe conferem significado”.
Após investigação minuciosa, esta obra é baseada numa extensa e intrincada pesquisa. Tentativa de apresentar exame abrangente do conceito e práticas com os djinn no Islã clássico, incluindo a maioria dos tipos de supostas interações deles com humanos, anjos e animais. No entanto existe um confronto nítido entre por um lado fontes ocidentais simplesmente descartando todo conceito de djinn como superstições, primitivismo, animismo e coisas do gênero; e, por outro lado, fontes árabes e muçulmanas contemporâneas, que, em geral, expandem o trabalho dos antecessores, mas raramente inovam. Estudiosos ocidentais em geral se concentram nas manifestações políticas e sociais do Islã, negligenciando totalmente esse conceito, enquanto contemporâneos árabes e muçulmanos se atém à reiteração do que o Alcorão e a tradição profética Hadith mencionam, ou tentam aplicar metodologia ocidental que os leve a sustentarem que esses seres espirituais simplesmente pertencem ao domínio da fantasia. Então é natural nos prendermos ao conceito de djinn apenas no Islã clássico, correspondente à idade de ouro do Islã, que testemunhou extraordinário florescimento de debates intelectuais e espirituais. Nenhuma outra época conheceu prosperidade mental tão grande, no coração e no espírito. é nesse período que teólogos, sufis, comentaristas do Alcorão, poetas, críticos literários, historiadores e geógrafos refletiram e deliberaram sobre o conceito de djinn, entre outros.
ISBN | 9788592490645 |
Número de páginas | 529 |
Edição | 1 (2019) |
Formato | A4 (210x297) |
Acabamento | Brochura |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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