O Beco da Saudade
A cidade de Teófilo Otoni, no nordeste mineiro, está em plena ascensão comercial e cultural entre as décadas de 1930 e 1950. Suas lapidações de pedras preciosas e semipreciosas são notáveis e muitas. Prósperos fazendeiros são donos de imensas terras para o cultivo de milho, feijão , café e a criação de rebanhos bovinos. As avenidas Getúlio Vargas e Francisco Sá se destacam pelos inúmeros pontos comerciais e pelos bares, bilhares e zona boêmia, respectivamente. A Estrada de Ferro Bahia e Minas (E.F.B.M.) presta muitos serviços e oferece muitos empregos diretos aos teófilo-otonenses. Saudosa ferrovia que liga Minas à Bahia!
Elza sente-se em apuros quando recebe uma carta da prefeitura, na realidade, o decreto da futura desapropriação de seu hotel e do beco circunvizinho. No local próximo à zona boêmia, seriam construídos uma escola técnica de caracterização de pedras preciosas e minérios do Vale do Mucuri e um complexo de exposição desses bens anexo a ela. Todos os habitantes da viela ficam apreensivos com a triste notícia. Elza e Seu Raimundo — este representando todos os inquilinos do beco — procuram um advogado para orientá-los e ajudá-los a saírem desse impasse...
Número de páginas | 227 |
Edição | 1 (2022) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Polen |
Idioma | Português |
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