O portal de Gigarthur

José é um simples lenhador que vive em um vilarejo chamado Gigarthur, o qual recebeu este nome por causa de uma lenda de que ali viveu um gigante chamado Arthur. Um dia depois de voltar do trabalho, uma forte chuva começa sem cessar.

Após três dias com a ameaça do rio inundar o vilarejo, todo o povoado concorda em partir para as montanhas levando o que podem carregar dos seus pertences. José que é viúvo e pai de Helena e Augusto, se oferece em ser o guia para uma grande caverna que conhece, a qual servirá de abrigo até que a chuva pare.

Depois de alguns dias sem nenhuma mudança do tempo, com a comida acabando e perto do abrigo também ser inundado pelo rio, José e alguns homens conseguem abrir uma passagem em uma parede que foi fechada dentro da caverna misteriosamente, após dois dias de trabalho intenso com as ferramentas que possuem. Ele e mais dois homens a atravessam e exploram o restante do lugar, obtendo uma resposta para a lenda do vilarejo, e também descobrem um portal no fim da caverna, que os salva da inundação. Todo o povo de Gigarthur atravessa a cortina de luz azul, que os leva para um outro mundo, deixando para trás com os olhos lagrimosos, a sua terra natal e tudo que construíram. Se deparam com um lugar de cores intensas, onde a mágica acontece para lhes ajudar a seguir adiante, até chegarem à beira de um mar de águas alaranjadas, emocionando a todos, num convite a se sentarem na areia para descansarem. Mas são surpreendidos por um rugido monstruoso, que os faz fugir para uma grande construção, onde se protegem. O que vêm das pequeninas janelas redondas do lugar é o começo de muitas aventuras, num mundo de fantasia, monstros e portais, sem saberem ou terem ideia do que mais poderão encontrar no caminho.