Arcanjo do Vale sempre foi uma cidade pequena, pacata — e profundamente marcada pelo desaparecimento de duas crianças, Matheus e Bruno, levadas pela represa anos atrás. O caso nunca teve resposta. A cidade preferiu esquecer. Mas algumas coisas não aceitam ser esquecidas.
Clara, Lucas e Samuel cresceram tentando conviver com aquele vazio que ninguém explicava. Até que, numa noite silenciosa demais, algo volta a chamar por eles — uma voz molhada, insistente, que se arrasta pelos cantos da casa, pelas paredes, pelos sonhos. Uma voz que conhece seus nomes. Uma voz que lembra o que eles juraram apagar.
Quando Samuel começa a falar com idiomas que não existem, quando a velha do parquinho surge onde não deveria estar, e quando manchas de água passam a escorrer de lugares secos, os três percebem que a represa não é apenas um acidente do passado. Ela é viva. Ela tem fome. E ela quer que eles voltem ao fundo onde tudo começou.
Entre memórias enterradas, visões impossíveis e aparições que imitam os rostos perdidos, Clara, Lucas e Samuel são arrastados para um confronto que a cidade inteira se recusa a enxergar. A verdade é simples — e horrível:
o que levou Matheus e Bruno nunca foi embora. Só estava dormindo. E agora acordou.
No clímax que destrói fronteiras entre realidade e assombração, os três retornam à represa para encarar o que a água guardou por tanto tempo — e descobrem que alguns monstros não querem matar.
Uma obra digna um best seller do terror.
| Número de páginas | 348 |
| Edição | 1 (2025) |
| Formato | A4 (210x297) |
| Acabamento | Brochura s/ orelha |
| Coloração | Preto e branco |
| Tipo de papel | Polen |
| Idioma | Português |
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