A vida é cíclica, tal qual um ouroboros - o símbolo da serpente que morde a própria cauda.
Esses ciclos podem ser observados em nossas vidas, na sociedade, nas civilizações, na deriva continental e quem sabe até, no big bang e no big crunch de nosso universo.
Os hindus e os espíritas acreditam na reencarnação. Não é ela mesma, um ouroboros?
Os antigos pareciam saber coisas que hoje tentamos redescobrir. A ciência iluminou o caminho, mas infelizmente, ela ainda não consegue explicar tudo que se passa ao nosso redor.
Nestes contos abordo dilemas humanos. Pessoas colocadas em situações limítrofes, que parecem não conseguir sair delas. São nesses momentos que as pessoas se desnudam de suas aparências e tem de enfrentar essas realidades cíclicas.
É quando o medo, o desamparo, a solidão, nos acobertam e nos oprimem. Quando nosso sono é envolto em pesadelos e nossa vida não parece ser real.
Talvez você já tenha passado por algo semelhante ao dos personagens. Não no mesmo cenário, mas sim com os mesmos sentimentos de desolação e desespero, enfrentando ciclos dos quais não consegue escapar, pois eles fazem parte de sua vida.
Número de páginas | 74 |
Edição | 1 (2011) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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