Poemas-pássaros de vários matizes, tamanhos diversos e infinitos cantos. Belos ou feios, admirados ou odiados, de boa sorte ou de mau agouro: questão de ótica ou de oculística.
Matamos os verdadeiros pássaros. As praças estão completamente vazias. Urge povoá-las com poemas-pássaros. Dependurá-los nos muros, nos bancos, nos postes, nos livros-árvores. Depois, reuni-los em decúrias, em centúrias, em milícias e invadir as ruas, tomar as cidades, derrubar os sistemas, implantar a nova ordem.
Não mais a praça, mas o império dos pássaros. É a função dos novos bardos.
Todos às armas-penas. Avante. A praça está tomada; o império, é tarefa de todos.
Número de páginas | 85 |
Edição | 2 (2023) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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