Há cartas que não são apenas escritas — são sentidas.
Neste romance epistolar, Marta e Elizabete desenham, em silêncio e tinta, o mapa de uma amizade marcada pela delicadeza, pelo estranhamento diante do mundo e pela beleza oculta nas coisas mínimas.
Entre as palavras, pulsa o que não se diz: a solidão que acompanha os gestos cotidianos, a infância que insiste em ficar, o espanto de estar viva.
Mais do que as frases escritas, o que vibra neste romance é o que se esconde por trás delas: inquietações existenciais, desânimos sem nome, livros que abalam e silenciam, memórias de infância, a Revolução Constitucionalista de 1932, a história verdadeira e aterradora de um campo de concentração em Auschwitz, a descoberta de Cervantes e as aventuras de Dom Quixote, o estudo do francês e os primeiros encontros com as obras de Balzac e Alexandre Dumas, a poesia de Saint-Exupéry, a imigração espanhola no Brasil, pesadelos noturnos, o ambiente escolar, os entes queridos que se foram e o medo persistente de sentir-se só.
É uma vida riquíssima em viagens interiores, absorvida pelo cotidiano, mas sempre atravessada por uma pergunta que resiste:
“Por que estamos aqui?”
ISBN | 9786501530918 |
Número de páginas | 268 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Polen |
Idioma | Português |
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