Sê Pulcro

A beleza de um féretro poético finamente esculpido pelo mausoléu das mãos da poetisa bigênera em decadência, vivendo uma adolescência tardia e solitária, amando pelos cantos, sendo escondida por seus amores e amantes, bebendo pelos centros, tornando-se alguém ainda mais taciturna do que um dia pensara ser possível. Esse é o nascimento e o epitáfio mais belo dos amores mais funestos, mas ainda não seus pontos finais. É o início de uma era de fantasmas, na qual o cadáver de cada romance falido ainda volta todos os dias para amedrontar noites maldormidas cheias de música, pintura e poesia.