O HIPER REALISMO NA LITERATURA
Entramos neste romance como tivéssemos fotografado uma conversa de botequim, sem retoques, sem maquiagens.
Sentimos como tivéssemos flagrado uma cena ou um pensamento. As personagens não são construídas com a intenção de levar-nos posteriormente a um acontecimento pré-definido.
Continuamos longe do desenrolar da leitura como um espectador que vai julgar as idéias que se desenvolvem numa discussão que assistimos. Porém, isso não significa que esta leitura nos deixe indiferentes, ao contrário. Nela percebemos um realismo explícito já na própria forma que o romance é escrito, sem truques e floreios literários. Há, na verdade, uma depuração do discurso e desenvolvimento do enredo.
Os personagens e pensamentos nos aparecem conhecidos com suas limitações e dúvidas. Não encontramos aqui personagens meramente ficcionais, inventados, estereotipados. São banais, comuns. Eles são colagens, recortes de uma realidade que não está além, mas em nosso cotidiano. Eles são nós mesmos ou estão à nossa volta, trazendo suas dúvidas existenciais tão comuns a todos nós.
Número de páginas | 75 |
Edição | 1 (2013) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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