Comecei esta história sem saber ao certo aonde ela me levaria. Como quem abre uma janela antiga pela primeira vez em anos e se assusta com a luz que entra, fui surpreendido pelas vozes que surgiram: Dionísia, Filó, Pedro, os filhos, os silêncios e os afetos não ditos.
Escrever A História de Philomena foi como escavar a terra com as mãos — encontrando raízes, pedras, restos de dor e sementes de ternura. Cada capítulo nasceu da escuta cuidadosa do que não se diz nas famílias, dos laços que se rompem para depois se reinventarem, dos amores que florescem mesmo quando o solo parece seco.
Philomena não é uma só pessoa. Ela é feita de muitas. Carrega nomes, gestos e lembranças de gente que conheci, de histórias que ouvi ou vivi, e também de pessoas que amo profundamente — inclusive aquelas a quem dedico este livro.
Este romance é uma tentativa de agradecer, com palavras, aquilo que nunca se esquece: o cuidado silencioso, a presença firme, a memória dos que vieram antes e deixaram em nós muito mais do que imaginavam.
Número de páginas | 200 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Polen |
Idioma | Português |
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