Analisar a origem do mito da Serra das Esmeraldas, na Capitania do Espírito Santo, foi o objetivo de Fabio Paiva Reis em sua dissertação de mestrado. Acompanhar o desenvolvimento do mito a partir das cartas e relatos dos cronistas da colônia até sua incorporação na cartografia moderna portuguesa e europeia, e refletir sobre o seu papel nas disputas políticas, administrativas e territoriais da América portuguesa do século XVII.
O autor acredita que é possível compreender o processo de valorização e, em seguida, desvalorização do Espírito Santo no período colonial - entre as primeiras notícias das riquezas no interior, na década de 1570, e a criação da Capitania de São Paulo e Minas do Ouro, em 1709. Para compreender esse processo, Fabio Reis analisa também a construção da cartografia seiscentista, a influência que ela recebe dos relatórios das entradas ao sertão, e como ela influenciou entradas subsequentes.
Por fim, defende que a crença no mito da Serra das Esmeraldas intensificou a interiorização da colônia, colocou o Espírito Santo entre as regiões mais cobiçadas da América portuguesa e transformou a capitania em protagonista das disputas entre Portugal e Espanha, nas fronteiras coloniais, e entre as próprias capitanias hereditária.
ISBN | 978-85-93801-07-5 |
Número de páginas | 147 |
Edição | 1 (2017) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Tipo de papel | Polen |
Idioma | Português |
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