A Sociedade da Razão

No início do século XXII, a humanidade passou por uma transformação radical. Um avanço tecnológico conhecido como o NeuralSync permitiu que o comportamento humano fosse regulado por um supercomputador central, o OmniMind. Com essa tecnologia, sentimentos como amor, ódio, paixão e vícios foram erradicados, substituídos por uma racionalidade fria e calculista. No entanto, essa sociedade perfeita tinha suas fissuras. Uma minoria, conhecida como os Sentientes, começou a questionar a ausência de emoções. Eles se reuniam em segredo, tentando recuperar fragmentos de literatura, música e arte dos tempos antigos, na esperança de reavivar a chama da humanidade. Para eles, a vida sem sentimentos era uma existência vazia, desprovida de propósito verdadeiro. Lena, uma cientista renomada em biotecnologia, era uma dessas Sentientes. Ela havia passado anos estudando os efeitos do NeuralSync e descobriu uma maneira de reverter o processo em pequenas doses. Junto com um pequeno grupo de aliados, Lena começou a liberar lentamente essas doses em certas áreas da Cidade da Razão, criando um movimento de despertar emocional.