O contato que Alex teve com os livros em sua infância foi a mesma proporção que encontrou com seu avô rabugento. Ele tinha um amor enigmático pelo sítio e o casarão, e sonhava com o dia em que iria entrar na grande biblioteca “o solo sagrado” de seu avô. Desejou sempre conhecer aquele lugar, mas sempre foi negado.
Não era um leitor assíduo, mas sua curiosidade em saber como era e quais eram os livros que compunham aquele acervo, fez parte de sua infância e da sua louca curiosidade. Os anos se passaram e o contato com o casarão e com seu avô diminuiu vertiginosamente.
Por conta dos cuidados excessivos de seus pais, Alex começou a ficar rebelde e se portar de maneira muito inadequada. No início das férias, num momento de extrema rebeldia, Alex e sua galera, invadem uma propriedade privada para vandalizar.
Acabam sendo pegos e autuados. Após a embaraçosa conversa com o delegado, seus pais estavam extremamente chateados e resolvem enviá-lo para o sítio como forma de castigo.
Alex parte para o sítio de seu avô extremamente chateado por saber que teria que passar suas férias de castigo com seu avô em um lugar longe da civilização, longe da tecnologia e longe da sua turma. Lá ele recebe a notícia de que iria poder entrar na tão proibida biblioteca, lugar que passou a infância desejando entrar.
Nos dias em que se seguiram, Alex estreita sua relação com seu avô e, principalmente, com um mundo mágico da leitura, vivendo aventuras inimagináveis, viajando no mundo de cada um daqueles livros e se sentindo personagem principal e parte de cada uma daquelas histórias.
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