DISCURSO PRELIMINAR
Do manuscrito Lansdowne 1203, “As Verdadeiras Clavículas de Salomão”,
traduzidas do hebreu para a língua latina pelo Rabino Abognazar
Todos na atualidade sabemos que desde tempo imemorial, Salomão possuía um
conhecimento inspirado pelos sábios ensinamentos de um anjo, que lhe apareceu muito
submisso e obediente, que além do presente da sabedoria que ele pediu, obteve
profusamente todas as outras virtudes; o qual sucedeu para que o conhecimento digno de
preservação eterna não se enterrasse com seu corpo. Estando, por assim dizer, próximo de
seu fim, deixou a seu filho Roboam um testamento que continha toda (a sabedoria) que
havia possuído antes de sua morte. Os rabinos, que tiveram o cuidado de cultivar (o mesmo
conhecimento) depois dele, chamaram a este testamento de Clavículas ou Chaves de
Salomão, a qual fizeram gravar em (pedaços de) cortiça de árvores, para que pudesse ser
preservada no templo que aquele sábio rei havia mandado construir.
Este testamento foi traduzido em tempos antigos do hebreu para a língua latina pelo
Rabino Abognazar, que o levou com ele à cidade de Arles, em Provenza, onde por um
golpe de boa fortuna a Clavícula hebraica antiga, isto é, esta preciosa tradução dela, caiu
em mãos do Arcebispo de Arles, depois da destruição dos judeus nessa cidade, quem do
latim a traduziu à língua vulgar, nos mesmos termos que aqui seguem, sem haver mudado
ou acrescentado nada à tradução original em hebreu.
Número de páginas | 454 |
Edição | 1 (2019) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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