"Atlântida" é um monólogo. Feito para um palco, três dimensões. Mas pode ser degustada como história de um livramento. Capitu surge aqui em primeira pessoa, num fluxo de consciência que mistura memórias, sarcasmo e desabafos. O texto constrói uma Capitu que ri da própria tragédia, que faz da mágoa uma performance, desnuda os vícios da sociedade patriarcal com humor ácido. Ao revisitar a infância na rua de Matacavalos, o namoro com Bentinho, a amizade com Escobar e, sobretudo, a suspeita da traição que a condenou ao exílio, a personagem revela-se muito mais que a “mulher de olhos de ressaca”. Ela é aqui a narradora de sua própria dor – uma dor que não pede desculpas. Capitu se assume como sobrevivente, capaz de transformar a ressaca em combustível para novas histórias.
ISBN | 9786501656687 |
Número de páginas | 73 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Polen |
Idioma | Português |
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