PREFÁCIO por Bruno Black
Em primeiro lugar recebo um presente duplamente, que é ter a honra de ter sido convidado pra tentar descrever o lindo dom e livro de Mariana Cobo e em segundo ter sido lembrado pra ajudar nessa tarefa tão fácil, e não é fácil porque sou eu e sim porque não temos grandes enigmas pra decifrar diante do grande talento dessa jovem de apenas 10 anos, mas com um mundo poético, extremamente afetivo e espirituoso.
Enquanto o tempo passa lá fora num mundo tão próximo dos mortais, vejo um anjo do lado de cá que domina com muita leveza, amor, delicadeza e gentileza as palavras. A primeira coisa que pensamos quando nos entregam um livro de uma criança é que teremos escritas como desenhos que assistimos na Tv, mas basta olhar a primeira página do livro encantado dela, que certamente veremos uma mente antenada e sensível em ação. Com poder de escolha no corpo de uma meninona, vemos uma princesa que determina o próprio destino. Ali, por mais detalhista que você seja, você observa que não estamos falando de alguém que escreve por escrever, estamos vendo um “ser” preocupado com a sua felicidade e a de todos acima de tudo. E a gente segue com ela e vai da Lua até os encontros que se desencontram por ruídos, mas com o diálogo fraternal, qualquer indiferença é jogada fora pro bem maior prevalecer. Ela parece ter um olhar muito sincero sobre os elementos que a cercam, digo, elementos naturais, sendo assim ela pegou o sol e novamente a lua e os colocou responsabilidades que já sabemos, mas foi tão meiga e graciosa que nos dá vontade de entrar dentro do livro e responder qual deles de fato iria “emocionar mais o nosso coração com frio ou calor”. Que pena que não dar! Quer dizer, se te tocou, já deu!
Recomeçamos a leitura dando créditos a Matemática deixando o Português com ciúmes inconscientemente e sem querer alfinetando qualquer um grandinho ou pequenino ou meio grandinho ou meio pequenino, na verdade todos nós! E com uma pitada de amor paternal ela engrandece suas qualidades e reforça o verdadeiro papel do verdadeiro “PAI” e no final nos tira sorrisos ou lágrimas e por quê?
Por que desejaremos ter um pai gente boa como o dela e ela sabe disso e ainda nos pergunta. E se tiver dúvidas, eles estarão lá dentro do próprio livro sorrindo pra você! Tem coisa mais linda?
Podemos dizer que esse livrinho Livrão é uma sopa de valores e nos faz acreditar que crianças ainda são e devem ser vistas pelo encanto da idade que tem. Ela relata momentos com amigas com tanta intimidade que parece que elas são nossas também. E nesse mergulhar de suas origens e brincadeiras ela nos leva pros contos, teatrinho e poesias, como se ainda precisasse nos dizer mais do que já sentimos desenhado por sua essência angelical no seu projeto, e consegue! O mais impressionante é a visão da vida que parece coexistir com sua fase infantil, ela dita com todas as letras coisas que nós adultos parecemos ter esquecido, tipo: a lei do retorno, não fazer o mal, terminar o erro com acerto, saber amar, se entregar com calma diante do gostar, esperar o tempo de cada coisa, preservar a inocência, estudar e ser universal e ser solidária num mundo que ás vezes entristece até o melhor amigo do homem.
Me lembra o trecho da música da banda Titãs “...é preciso saber viver...”.Ela não demonstra somente as suas habilidades literárias e sim as 5 línguas que domina. Eita menina grandiosa! E chama a nossa atenção pro seu bebezão, seu cachorrinho Bidu, por uma causa muito justa, amor ao próximo! Fazendo-nos refletir por que tantos animais que precisam de nós estão sem nossa proteção pelo mundo afora? E entrega em nossas mãos delicadamente uma culpa que temos e não assumimos! E diga-se de passagem parece que o seu melhor amigo canino é também o mais importante presente que ela já ganhou na vida e logo no dia das crianças!!E quando você pensa que ela já te disse o que era necessário da forma mais simples e sincera do mundo, ela abre mais um leque de seus dons e até faz música de separação pro ser que ela gostava, mas criança se apaixona? Todos nós já passamos por isso, né! Claro que sim!
Acho melhor você parar de prestar atenção aqui, porque a grande estrela premiada é ela, a pequena grande notável Mariana Cobo. Querido leitor, acho sinceramente que fará como eu, vai parar tudo que está fazendo e vai procurar Mariana dentro do livro, e no final ficará com a sensação de que novas meninas assim precisam existir pro mundo ser melhor ou entenderá que ela é única e incrivelmente encantadora. E você tem dúvida que ela será uma das grandes escritoras do mundo? Não? Nem eu!
E antes de qualquer coisa, quando vem o próximo livro?
Bruno Black. 2017
Número de páginas | 25 |
Edição | 1 (2017) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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