“CADÊ O AMOR QUE ESTAVA AQUI?” é o 47º livro do autor de:
1. OS OCEANOS ENTRE NÓS
2. PÁSSARO APEDREJADO
3. CABRÁLIA
4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI
5. SOB O OLHAR DE NETUNO
6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE
7. MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO
8. ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE
9. EROTIQUE
10. NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ
11. ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE
12. EROTIQUE 2
13. A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU
14. A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA
15. SIMÉTRICAS – 200 SONETOS (OU COISA PARECIDA) DE AMOR (OU COISA PARECIDA”)
16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU
17. A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE
18. QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ?
19. OS TRAÇOS DE VOCÊ
20. STRADIVARIUS
21. OS SEGREDOS QUE ESCONDES NO OLHAR
22. ATÉ SECAREM AS ÚLTIMAS LÁGRIMAS
23. EROTIQUE 3
24. OS POEMAS QUE JAMAIS ESCREVI
25. TUA AUSÊNCIA, QUE ME DÓI TANTO
26. OS DRAGÕES QUE NOS SEPARAM
27. O VENTO QUE NA JANELA SOPRAVA
28. EROTIQUE 4
29. A NOITE QUE NÃO TERMINOU NUNCA MAIS
30. AS HORAS QUE FALTAM PARA TE VER
31. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (1ª PARTE)
32. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (2ª PARTE)
33. NO AR RAREFEITO DAS MONTANHAS
34. VOCÊ SE FOI, MAS ESTÁ AQUI
35. O AMOR QUE SE FOI E NÃO VOLTOU
36. OS VÉUS DA NOITE
37. OLYMPUS: LIVRO II - ARES, ARTHEMIS, ATHENA, CHRONOS, HADES, MORPHEUS E POSEIDON
38. MADRUGADAS DE SEDUÇÃO
39. O LUAR QUE EM TEUS OLHOS HABITA
40. QUANDO SUA AUSÊNCIA ERA TUDO QUE HAVIA (contos e crônicas)
41. ESSA SAUDADE QUE NÃO QUER IR EMBORA
42. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (3ª PARTE)
43. UM ÚLTIMO BEIJO EM PARIS
44. OLYMPUS: LIVRO III – APHRODITE, APOLLO, EREBUS, GAIA, HERA E ZEUS
45. DE QUAL SONHO MEU VOCÊ FUGIU?
46. O LABIRINTO NO FIM DO POEMA (400 POEMAS PARA A JUVENTUDE)
Alguns trechos:
“O meu último e solitário poema / Jaz quieto em um canto, mudo, / Nessa triste sessão de cinema, / Pois ela se foi, e isto é tudo...”
“A grande pergunta que faço / Não é sobre grandes mistérios, / Nem sobre a imensidão do espaço, / Ou outros assuntos mais sérios...”
“Naquela noite silente, tanto tempo atrás, / O seu olhar ardente tirou minha paz / E fez-me compreender que nada mais existia / Que pudesse conter tanta Poesia...”
“Todo o amor desse mundo / Está entre os meus dedos, / Pronto para revelar seus segredos, / Até mesmo o mais profundo, / Aquele que sempre se escondeu / No fundo da minha alma, / Soterrado como sempre viveu, / E que me deixou esse trauma”
“Naquela noite tão densa, / Estrelas de teus olhos saltavam, / E, naquela noite imensa, / Faíscas de teus lábios brotavam!”
“Não te contei nada disto, pelo contrário, / Mesmo porque nem sequer poderia, / Pois como contar isto ao amor imaginário, / Que existe somente em minha Poesia?”
“Ah, Poesia bandida, / O que você foi fazer, / Reacender uma memória perdida, / Que um dia tanto me fez sofrer, / Como foi que você se atreveu / A ressuscitar uma velha fantasia / Que ao passado louco me devolveu?”
“Num fim de alarde cinzento / Eu te vi caçar rebolando / Tuas ameixas soltas ao vento / Calando ao celular e gargalhando”
“Hoje já não mais escorrem / As lágrimas que já secaram / Nesse filme triste que terminou / Não há mais lembranças que jorrem / As fontes de histórias já se esgotaram / Foi apenas um sonho ruim que passou”
“E a cada adeus, um balde de gelo / Era jogado em meus sentimentos, / Tanta desilusão embranqueceu meu cabelo, / E cada frase tua liberava o uivo dos ventos!”
“Dê-me um último beijo, e se vá, / Desejo que seja feliz, / E que nos reencontremos no Paraíso, / Depois saia, requebrando os quadris, / Antes de jogar uma pá / Sobre o meu último sorriso...”
“Não adianta ventar me convencer / De que cem amor não se vive / Este nove desafio conseguirei vencer / Como lodos os outros que tive”
“Sentia-me como uma infeliz consoante, / Sem espaço entre as tuas vogais, / Então, abri as asas e, num voo rasante, / Fugi, e não voltei nunca mais...”
“O que foi que fizeste comigo? / Ainda quero ver se descubro / Para que caminhos teu olhar me convida, / Mas sei que meu coração está em perigo, / Pois, nesse dia trinta e um de outubro, / Enfeitiçaste-me por toda a minha vida...”
“Fico pensando com meus botões, / Como foi que ela conquistou o vento / E arrasa tantos indefesos corações, / Mas só me olha nos poemas que invento!”
“Por que tentar cruzar tuas amplas planícies, / Que sobre mim enviam estouros de boiadas? / Por que navegar em tuas loucas superfícies, / Que deixam minhas mãos ensanguentadas?”
“Ela deixou suas digitais / Por todo o meu corpo gravadas / Com seus rastros sensuais / Em tantas ardentes madrugadas”
“Pois ela me deu todo o amor que tinha, / Muito ou pouco, era tudo o que havia, / E eu não o quis, e deixei cair no abismo...”
“E desse desengano / Só me sobrou esse verso / Que me persegue / E tenta sobreviver / Mas não consegue”
“E percebi naquele sorriso / Nuances de imensas promessas, / Que em meu futuro cataliso, / Nesse teu sorriso impressas.”
“Depois que terminou nosso amor, / Entrei numa fase meio dark! / Passei a só assistir filmes de terror, / Ou de monstros, como o Jurassic Park!”
“Que pena que você não me quis, / Perdeu a chama de minha Poesia, / E também uma chance de ser feliz, / Rindo e amando a cada dia...”
“Ultimamente ando tendo / Sonhos eróticos com você / E me pego querendo / Darmos um fogoso rolê / Mas sigo ainda vivendo / Nessa aventura blasé / Você de mim correndo / Só porque tomo vinho rosê!”
“Nossas noites eram assim: / Esperavas até que eu dormisse, / Entravas em meus sonhos sem fim, / E antes mesmo que te visse, / Sobre mim te jogavas, / E com teus lábios macios, / Meu corpo todo tocavas, / Teu oceano recebendo meus rios,”
“Tento fingir que não vejo os drogados, / Cambaleantes a andar pelas avenidas, / Tentando esquecer seus tristes passados, / E do inferno em que transformaram suas vidas!”
“E assim são quase todos os amores, crisálidas / Que crescem até se tornarem borboletas, / Então deixam para trás suas cascas esquálidas, / E partem para fecundarem novos planetas...”
“Veja só que grande ironia, / Escapei de você por um triz, / E de repente voltei a ser feliz, / Só por causa da Poesia...”
“Paixões podem ser demolidoras, / Ou traidoras. / Podem ser controversas, / Ou perversas. / Podem ser lancinantes, / Ou dilacerantes. / Podem ser elásticas, / Ou fantásticas.”
“Peguei a tua mão, e percebi que ardia, / E que todo o seu corpo estava em chamas, / E lhe contei de todo o amor que ainda sentia, / E que ficar longe de você foi o pior dos dramas!”
“Cuba libre é meu drinque predileto, / Para dançar, prefiro rock and roll, / Sinto-me como um velho objeto, / Esquecido ao final de um show!”
“Rogo-lhes todas as pragas da Poesia, / E quero que apodreçam numa masmorra, / Enquanto rio dessa estranha ironia, / Quem eu acuso, querendo que eu morra!”
“E, quando já não se suportam as cargas, / Quando uma grande paixão se perdeu, / Resta-nos derramar lágrimas amargas / Sobre as cinzas de um amor que morreu...”
“Vamos juntos percorrer as horas, / Se estamos juntos, o que importa / Se eu te mordo, ou se me devoras, / Pois a tristeza não nos suporta!”
“Quando teus olhos me fitam / Voo nos braços da Poesia / Que vejo a pulsar / Nos mistérios que habitam / No fundo de teu meigo olhar”
“Essa sua desabalada fuga, / Para não compartilhar do ar que respiro, / Deixou atrás de minha orelha uma pulga, / Que durará até o meu último suspiro!”
“Duais feras teu olhar habitam? / Carecem hipnotizados pelas gotas de suor / Que cotejam de minhas axilas, / Esses buracos negros que me citam, / Enquanto devoram escudo ao seu redor, / Nesse terror bom que me horripilas!”
“Oh, tolo, que por aqui / Buscas recompensas terrenas, / As glórias de meu Pai / Não são desse triste reino, / Mas de um lugar que nunca verás, / Pois estás destinado ao inferno,”
“Pois não há nada pior do que sonhos / Que acabaram se tornando pesadelos, / Arrastando-se pelas noites, medonhos, / Inexplicáveis, a eriçar os seus cabelos,”
“Mas esse torpe patife não nos engana, / Todos sabemos que é o chefe da gangue, / Que canalhice é tudo que dele emana, / E glóbulos infernais percorrem seu sangue!”
“Abro então uma garrafa de vinho / E encho devagar nossas duas taças, / Mas passo o resto da noite bebendo sozinho, / Ouvindo os pingos que caem nas vidraças...”
“A Matemática do amor é inexorável: / Metade de dois é igual a nenhum, / Não adianta rezar um terço, é inevitável, / Éramos dois num quarto, sobrou só um!”
“E mesmo se para longe partisses, / Eu iria atrás, como um louco, / Escalando vulcões e penhascos, / Só para escutar teu gemido rouco, / E guardar nos mais preciosos frascos / O teu perfume mais sedutor,”
“E assim foi por toda a madrugada, / A nos descobrirmos, em suaves holocaustos, / Meus lábios, beijando teu rosto de fada, / Até a manhã nos descobrir, suados e exaustos...”
“E enquanto esse teu olhar analiso, / Pergunto: qual é o segredo terrível / Que tu escondes por trás desse sorriso?”
“Mas me arrependo porque na hora não respondi / Àquela pergunta que me fez sair da linha: / - Até hoje de você sempre me escondi, / Mas esta noite, será na sua casa ou na minha?”
“Pois bem sei que no fundo desprezas / Essa minha incendiada lira, / E com meus inimigos te revezas / A torpedear os meus líricos versos, / Que cantam amor e narram explorações / A desconhecidos e distantes Universos / Ou a inimagináveis constelações,”
“A Lua tem quatro bases: / Quando cresce é descrente, / Quando está no apogeu é meia, / Quando diminui é quarto-pingante, / E quando está fosca é sova...”
“And after the first kiss, / I’ll tell you all my passwords, / Then decide if you want love and bliss, /
Or if for you these are just empty words..."
ISBN | 9781790582945 |
Número de páginas | 87 |
Edição | 1 (2018) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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