“Assassinatos em série tem ocorrido nos últimos meses na cidade. As vítimas parecem ser escolhidas com um perfil bastante peculiar: suspeitos que tiveram suas prisões revogadas por audiências de custódia ou mesmo por um juiz de direito com suspeitas de ser corrupto”.
Enquanto isso, em algum porão da cidade:
- O que você quer comigo? Por que me sequestrou? É membro de alguma gangue? Se for, saiba que meus comparsas não deixarão isso barato... Espere, eu conheço você, não deveriam agir assim. Não é o que vocês fazem. Você não tem esse direito...
- Com base em minha análise jurídica, você não tem condições de viver em sociedade. As letras do direito criminal lhe deram a soltura, mas, é necessário ir além quando se está julgando o bem comum. Não creio que um ser que tira a vida de várias pessoas deva ter o direito a ela preservado. É uma troca e você a fez quando decidiu tirar a vida daqueles inocentes.
- Mas... A sua obrigação é seguir a lei... Não pode me matar! Você não é um criminoso...
- Eu o declaro a morte. Não tem o direito a ficar calado. Pelo contrário, você deve gritar ou mesmo berrar, por que isso vai doer...
Número de páginas | 9 |
Edição | 1 (2018) |
Idioma | Português |
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