Cinema e Capital: Arte, Indústria e Poder investiga a contradição que acompanha o cinema desde o seu nascimento: ser, ao mesmo tempo, arte e mercadoria. Da invenção dos irmãos Lumière às plataformas digitais do século XXI, a sétima arte se desenvolveu nas engrenagens do capitalismo, oscilando entre a criação estética e a lógica da produção em massa.
José Nogueira Lima analisa essa tensão com olhar crítico e humanista, mostrando como o cinema reflete, interpreta e questiona as forças econômicas e simbólicas que o moldam. Mais que entretenimento, o filme é aqui entendido como forma de pensamento: um espelho da modernidade e uma máquina de produção de sentido.
Inspirado por André Bazin, Adorno e Horkheimer, o autor explora o cinema como arte impura — expressão que designa a inseparabilidade entre invenção artística e base industrial. Longe de lamentar essa contaminação, o livro a reconhece como motor vital da própria arte cinematográfica. É desse embate entre criação e mercado que surgem as grandes obras, onde a beleza resiste mesmo dentro da engrenagem econômica.
Com linguagem clara e ensaística, Cinema e Capital percorre momentos decisivos da história do cinema — do realismo poético às vanguardas, do neorrealismo à Nova Hollywood — para compreender como a imagem cinematográfica continua a interrogar o destino da arte na era das mercadorias.
Número de páginas | 225 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Polen |
Idioma | Português |
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