Partindo da premissa de que a “poesia é o último recurso”, o autor traz ao seu Código poemas que relacionam o fazer poético a expressões jurídicas. Nestes autos peculiares, litispendência se transforma em plágio, o recurso “embargos de declaração” vira crítica literária e até a “Escada Ponteana” passa a ser assunto de uma conversa na varanda. Porém, o Código Processual Poético não se limita a assuntos jurídicos, até mesmo pelo fato do Direito, como fenômeno social, refletir diversos aspectos da vida em sociedade. Desta maneira, temas como cinema, futebol, perdas, desilusões, coronavírus e muitos outros também são abordados. Há ainda, no livro, reflexão sobre o fazer poético, porém, fugindo de qualquer dogmatismo em área tão zetética, o próprio poeta se recrimina e fixa uma pena “por se achar o último laço do nó de górdio: Autoimolação. Mil chibatadas de versos próprios”. Ao final, a poesia é classificada como integrante do “infinito mundo do costume”, não havendo código, governo, lei ou sistema político que possam estabelecer o contrário.
ISBN | 978-65-000-6098-0 |
Número de páginas | 88 |
Edição | 1 (2020) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Capa dura |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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