"Das lembranças que tenho, e as remotas são as mais recorrentes, talvez a mais antiga seja ainda naquela fazenda, e me traz a única visão que guardei do rosto de meu pai. Era um rosto angustiado, humilhado por circunstâncias que nunca serão claras para mim, mas que ainda novo entendi terem sido a causa de sua morte prematura. Precisava de um culpado a quem responsabilizar pela perda de meu pai e, conseqüentemente, pelo início do meu sofrimento de órfão, entregue como objeto ao sadismo e descaso dos padres. Escolhi para isso o dono da fazenda, por conseguinte dono do Poder, e em nenhum momento me preocupei com a possibilidade de estar enganado. O simbolismo me bastava e o condenava".
Memórias de um homem sem caráter e obcecado pela busca do Poder, desde sua infância sem perspectivas até seus dias de velhice, criando e passando por situações nem sempre escrupulosas.
Narrado na primeira pessoa, em tom confessional, dissecando suas intenções e métodos.
Número de páginas | 94 |
Edição | 1 (2009) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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