Do horror da guerra em Angola ao exílio forçado no Brasil, Ruslan e Zinaida acreditavam ter deixado para trás as bombas e as minas terrestres. Mas, ao chegarem escondidos no porão de um navio cargueiro, descobrem que a violência tem muitas faces — e que a maior das guerras ainda estava por começar.
Descobertos antes mesmo de pisarem em terra firme, a família é levada ao presídio do porto de Santos. Ali, entre paredes frias, conhecem o peso da tortura, da fome e da humilhação. Três meses de prisão transformam a esperança em silêncio, e o prestígio de outrora em invisibilidade. Ao serem soltos, não encontram acolhimento, apenas as ruas desconhecidas de um país que os rejeita.
O professor universitário respeitado em Luanda agora é apenas mais um corpo nas calçadas de Santos. Mas Ruslan se recusa a entregar sua dignidade. Com resiliência, encontra abrigo precário numa viela, até conquistar um barraco na favela com a ajuda de uma feirante. Ali, entre outros negros e imigrantes, histórias de dor e lembranças da África começam a se entrelaçar. Da partilha dessas memórias nasce o movimento Consciência Preta — um grito coletivo contra o apagamento, uma semente de resistência que logo desperta o interesse de ativistas, jornalistas e aliados.
Neste segundo volume da trilogia Consciência Preta, Luiz Bacellar entrega uma narrativa brutal e poética sobre luto, invisibilidade social e resistência.
| ISBN | 9786501733029 |
| Número de páginas | 311 |
| Edição | 1 (2025) |
| Formato | A5 (148x210) |
| Acabamento | Brochura c/ orelha |
| Coloração | Preto e branco |
| Tipo de papel | Offset 75g |
| Idioma | Português |
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