A Velha Cinzenta de um olho só tinha um olho verde e outro azul e morava em uma casinha na extensa Charneca de Guay, perto das bordas das terras que conhecemos!
A Velha Cinzenta era uma bruxa de verdade! Uma bruxa sinistra e má!
Contava-se que fora a Velha Cinzenta que jogara a maldição que secara a fertilidade do coração da bela cigana Axianása, para que esta não sentisse mais amor, nem romance ou sequer uma paixão corriqueira, como está descrito no velho conto do Pássaro de Plumas de Cristal.
Contava-se também que fora a Velha Cinzenta que pôs um fim vil e perverso sobre a cidade próxima da Charneca de Guay, e todos os seus habitantes, depois que estes contrataram um caçador para dar fim ao gato da bruxa, como está descrito no antigo e melindroso conto do Gato de Nove Caudas!
Contava-se que a Velha Cinzenta, adepta voraz e exímia “connoisseur” fosse da arte da Esporulação ou da Gnomomaquia, a arte proibida e banida da caça aos gnomos, possuía em seu porão uma extensa e diversificada coleção de fungos, selecionados para este fim vil!
Afinal contava-se muitas coisas à seu respeito!
Mas a mais estranha de todas era certamente porque a Velha Cinzenta sentava-se em sua cadeira de balanço, acendia seu cachimbo preto e olhava para o horizonte nos dias de tempestade!
ISBN | 9786501147222 |
Número de páginas | 119 |
Edição | 1 (2024) |
Formato | 16x23 (160x230) |
Acabamento | Brochura |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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