Nesta obra, foram compilados oito contos diferentes. O título é uma alusão ao primeiro livro, Contos de Canto da Sala – 1ª Edição 2019, em que haviam sido compilados contos escritos essencialmente durante a vida acadêmica e praticamente em sua totalidade dentro de uma sala. Neste, os contos foram construídos fora da vida acadêmica e isso explica o Além-Sala, que de algumas maneiras faz contraste com o anterior. Agora, um pouco mais maduro, e na rotina adulta com uma vida profissional, trago outros tipos de devaneios que me deixei seguir.
Ao mergulhar no livro, começamos com “Uma carta para mim mesmo”, produzido imediatamente após o término da vida acadêmica, em um momento de turbilhão de pensamentos e contraste com a nova vida. Tento trazer, em inúmeras metáforas, o que é literalmente uma carta para o meu eu do futuro. Em seguida, “Britto Filivs: Liberdade à Bretanha” trata sobre a Bretanha Medieval, em um tempo em que havia grande contraste entre a herança deixada pelos colonizadores vikings, a cultura céltica e os “invasores” francos da época. Assim, Britto parte para uma jornada de unificação e pertencimento de um povo contra a tirania franca (francesa). “O Senhor” é uma breve reflexão sobre o mundo em que vivemos hoje, imerso em guerras e doenças, de muitas críticas e hipocrisias, e a relação que temos das coisas com a religião, e que temos que tomar cuidado para entender onde realmente estamos. “O Paranguajo” versa sobre uma pacata vila do tradicional sertão e a temível lenda da cidade, que leva o nome do título. Além do rico folclore brasileiro, nessa cidade o Paranguajo assusta os moradores, educa as crianças e traz profundo temor sobre as noites. “O Cárcere”, quinto conto, traz a imagem tenebrosa vivida em uma penitenciária e tenta trazer profundas reflexões sobre questões como: quem são os verdadeiros prisioneiros, a corrupção no governo e as relações de poder. “A Potestade e a Alçada”, sexto e maior conto dessa coletânea, retrata um futuro distópico, sobre uma cidade perfeita a custos esquecidos pela história, e sua maneira pouco ortodoxa de lidar com seus cidadãos. Dessa maneira, acompanhamos um personagem em sua trajetória dentro e fora dessa sociedade, tentando sobreviver após um grande mal-entendido. “O Escritório”, sétimo conto, é uma das imagens mais cotidianas sobre a vida de milhares de pessoas em um escritório, trata sobre a cobrança, sobre os trabalhos, a eficiência, e o problema não usual que um trabalhador acaba passando até seu trágico fim. “Discurso no púlpito”, oitavo conto, retrata o discurso de um homem, seus sentimentos, pertencimento e seu povo. “A Floresta de Fermi”, o último conto, trata sobre a Teoria de Fermi e, para aqueles que não conhecem, faço uma alegoria um pouco diferente sobre o mesmo conceito, mas na vida de uma tribo isolada na floresta.
Ao provável leitor, geralmente as histórias não são o que aparentam ser, então esteja preparado para grandes reviravoltas e, às vezes, para grandes reflexões sobre si mesmo e a humanidade. Ao término de sua leitura, peço a gentileza de deixar seus comentários e críticas construtivas. Obrigado e boa leitura!
ISBN | 9786501124568 |
Número de páginas | 132 |
Edição | 1 (2024) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Tipo de papel | Polen |
Idioma | Português |
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