Nascido na Várzea do Bonfim, um território esquecido entre o poder das facções e o
silêncio das autoridades, Domini não pertence a ninguém — nem ao Comando Direto da
Capital (CDC), nem à Tropa do Controle Delta (TCD), tampouco ao braço velado da
milícia. Sua existência é uma afronta às regras, um rasgo no tecido já corrompido da
periferia. Sem facção, sem aliados, sem sentimentos. Ele é o predador entre predadores,
uma sombra que ronda os becos, escala telhados, desaparece nos bueiros. Um mito violento, sorrateiro, sem causa.
Ao longo de quase duas décadas, Domini cresce como um ser à parte — insensível, astuto, selvagem — vivendo entre ruínas e corpos, sobrevivendo à cidade como quem
resiste a um veneno que corrói tudo, menos ele. Entre execuções sumárias, armadilhas
de milicianos, e o cerco impiedoso das facções, sua única fraqueza emerge quando encontra Lili, uma garotinha abandonada na mata. Selvagem como ele, ela se torna vínculo, espelho e legado.
Mas toda fera é caçada. E quando os olhos do seu passado voltam a encará-lo, carregando culpas e armas, Domini é forçado a enfrentar o próprio nome. O desfecho é brutal,
definitivo, impossível de apagar. No alto das montanhas, onde o mundo termina em
neblina e silêncio.
— Um romance duro, visceral, e inesquecível.
Número de páginas | 112 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | A4 (210x297) |
Acabamento | Capa dura |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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