Poli e Moni são casados há alguns anos. Ele, beira seus setenta anos, mantendo o vigor da juventude, ou pelo menos segue tentando. Aposentado, tem como meta o aproveitamento absoluto do tempo que lhe resta. Ela exibe o viço de seus cinquenta e poucos e busca estar em dia com a contemporaneidade. É artista plástica.
Poli imagina que seu casamento seja o modelo da perfeição uma vez que nada, pelo menos material, lhes falta em casa. Não que deixe de se preocupar com lado humano e individual da relação, mas acredita que os bens que acumulou já sejam meio caminho andado para a felicidade conjugal, no entanto, assume que seu lado “galinha” tenha
ficado num passado que não mais lhe interessa, assumindo a monogamia como proposta única para um casal.
Já Moni, vê em seu amor pelo marido, não um fim, pelo contrário, uma base sólida para uma relação mais à frente, mais vanguardista do que o que estamos acostumados num mundo de formação judaico-cristã. Ela, muito mais pela crença na segurança de seu casamento com Poli, assim como na reciprocidade de seu amor, do que pelos pseudos avanços da sociedade, acredita que uma pessoa, por mais que ame a outra, sempre poderá vir a amar outras com a mesma intensidade, sem que isso possa ser visto como práticas dos relacionamentos chamados abertos ou simplesmente uma modernidade leviana ou, mais ainda, um modismo panfletário.
Número de páginas | 123 |
Edição | 1 (2024) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Polen |
Idioma | Português |
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