A poesia em Gravetos, irradia chamas de intelecto e fumaça de simplicidade.
O poeta monta seu feixe e arregaça as mangas para carregá-lo através de versos que são os próprios gravetos.
As achas são tiradas do delírio com o uso de uma simples caneta (O machado do poeta).
Faz-se necessário ao leitor, arregaçar as mangas também, e ajudar ao poeta na decifração simbólica e contextual, fragmentada em versos que como gravetos, incendeiam, porém, em seu imaginário.
A absorção da leitura como um fluido inflamável, realça os poemas tal qual uma fogueira em chamas.
O poeta fala em versos toscos, não no sentido de medíocres, mas de simplicidade e sem arroubos de esnobismo.
O poeta consegue singularizar o intelectual à rudeza de uma fogueira para iluminar a noite, e clareia a visão do leitor em um entendimento essencialmente emotivo com intensas fagulhas de razão.
João Felinto Neto deixa-nos pensativos com sua poesia mesclada de amor e ódio, de paz e guerra, e principalmente de fogo e água que jorra da tempestade de ilusões que silencia o crepitar dos versos em nossas almas.
Número de páginas | 122 |
Edição | 2 (2013) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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